Bolsonaro e o Plano 'Punhal Verde Amarelo

De acordo com as investigações, o plano em questão não se restritia apenas ao assassinato de Lula; havia também uma intenção de eliminar outros líderes políticos, como o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes

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Irani Beatriz

2/19/20251 min read

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De acordo com a denúncia, Bolsonaro tinha conhecimento sobre o plano que chamavam de punhal verde amarelo um conjunto de ações que seriam executadas por integrantes da organização liderada por Bolsonaro e que previam o assassinato de Alexandre de Mores, Luiz Inácio Lula da Silva e Geraldo Alckmin

De acordo com as investigações, o plano em questão não se restritia apenas ao assassinato de Lula; havia também uma intenção de eliminar outros líderes políticos, como o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes. O documento de denúncia expõe que a estratégia contemplava a possibilidade da morte do presidente da república e do vice-presidente eleitos.

A Polícia Federal (PF) revelou que pessoas ligadas ao plano teriam realizado ações de vigilância sobre Alexander de Moraes em Brasília. As investigações indicam que o general Mário Fernandes, que ocupava o cargo de secretário-executivo da secretaria-geral da presidência, impresso cópias do plano em uma impressora do Palácio do Planalto. em seguida, levado o material para o Palácio da Alvorada, onde Bolsonaro ficou recolhido após a derrota nas eleições presidenciais de 2022.

Nesta quarta-feira, Alexandre de Moraes, ministro do STF, decidiu derrubar o sigilo relacionado ao caso, permitindo um maior escrutínio público e legal sobre essas ações.

Em manifestação enviada à imprensa, o ex-presidente disse que "jamais compactuou" com qualquer movimento que visasse um golpe de Estado e que a acusação não apresenta nenhuma mensagem enviada por ele que o incrimine.