Caso Eloah: polícia conclui que mulher que sequestrou bebê em Curitiba agiu sozinha
Eloah Pietra Almeida dos Santos foi raptada no dia 23 de janeiro e encontrada no dia seguinte. Mulher que sequestrou a bebê disse ser agente de saúde. Pena é de multa e reclusão de dois a seis anos.
Irani Beatriz
1/31/20251 min read


A Polícia Civil do Paraná (PC-PR) concluiu que a sequestradora da bebê Eloah Pietra Almeida dos Santos agiu sozinha. Ela foi indiciada, nesta sexta-feira (31), por subtrair a criança de quem tem a guarda e colocá-la em lar substituto.
A pena prevista para este tipo de crime é de dois a seis anos de prisão e multa.
A menina foi raptada no dia 23 de janeiro por uma mulher que se passou por uma agente de saúde e alegou ter recebido uma denúncia contra a mãe da bebê. Eloah foi resgatada de um cativeiro no dia seguinte. Relembre detalhes abaixo.
O Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial (TIGRE), da PC-PR, investigou o caso e ouviu os depoimentos. O delegado Thiago Teixeira afirma que testemunhas relataram informalmente à polícia que a sequestradora queria ter uma filha.
"Nos repassaram de maneira informal que ela já tinha dito antes que queria ter uma filha, uma filha menina. Ela já tinha um filho maior de idade, só que não conseguia engravidar. Então, todos os indícios apontam que ela, de fato, subtraiu essa criança da mãe para criar como se fosse sua própria filha", diz.
Por conta disso, segundo o delegado, a mulher possivelmente alterou algumas características físicas da menina para evitar reconhecimento e denúncias.
Dentre as testemunhas ouvidas estava a mãe da suspeita, que vive no mesmo terreno onde ela manteve Eloah.
Durante a investigação, imagens de câmeras de segurança também foram analisadas pela polícia para acompanhar o movimento da mulher desde o rapto da bebê.
O inquérito policial segue para o Ministério Público (MP-PR), que tem prazo de cinco dias para oferecer denúncia, uma vez que a ré está presa.
Ré diz que mãe entregou Eloah de forma espontânea
A mulher que sequestrou Eloah disse à Polícia Civil que a mãe entregou a menina de forma espontânea e que escreveu uma carta dizendo não ter condições de criar a filha.
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