Combate ao Garimpo Ilegal nas Terras Indígenas no Brasil

De acordo com o relatório mencionado, as imagens de satélite demonstram que entre 2023 e 2024, a taxa de desmatamento causada pela mineração ilegal reduziu pela metade

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Irani Beatriz

4/8/20251 min read

a large area with a large amount of water and a lot of trees
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O garimpo ilegal de ouro em terras indígenas no Brasil tem sido uma questão crítica, especialmente em relação à preservação ambiental e aos direitos das comunidades locais. Desde que Luiz Inácio Lula da Silva assumiu a presidência do Brasil em 2023, um relatório do Greenpeace, divulgado nessa terça-feira (8) , apresenta dados que revelam uma queda significativa nas atividades de mineração ilegal no país.

De acordo com o relatório mencionado, as imagens de satélite demonstram que entre 2023 e 2024, a taxa de desmatamento causada pela mineração ilegal reduziu pela metade quando comparada ao governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. Durante os primeiros dois anos do mandato de Lula, o garimpo ilegal resultou na destruição de 4.219 hectares de floresta amazônica, o que corresponde a quase 5.900 campos de futebol. Essa redução significativa é um indicativo do compromisso do novo governo com a proteção ambiental e com os direitos dos povos indígenas.

Apesar dos progressos, o relatório do Greenpeace também destaca uma nova preocupação relacionada à ocupação de áreas protegidas por garimpeiros. A presença contínua de atividades de garimpo ilegal em terras demarcadas é um desafio que requer atenção constante do governo e da sociedade civil. É essencial que sejam implementadas políticas eficazes de monitoramento e fiscalização, a fim de garantir a proteção integral das florestas e dos direitos das populações nativas.

A luta contra o garimpo ilegal é fundamental não apenas para a preservação ambiental, mas também para a saúde e a cultura das comunidades indígenas. O envolvimento da sociedade civil, ONG's e do próprio governo é crucial para a criação de um ambiente sustentável e seguro para todos. Portanto, é imperativo que as conquistas alcançadas até agora não sejam consideradas suficientes, mas sim vistas como um ponto de partida para a implementação de medidas mais efetivas no combate à mineração ilegal.