Edelvânia Wirganovicz a mulher que foi condenada por participação no crime do Caso Bernardo foi encontrada morta na sua cela

O caso de Bernardo Uglione Boldrini, um menino de apenas 11 anos que foi brutalmente assassinado em 2014, chocou a sociedade brasileira. A história ganhou destaque após a condenação de sua madrasta e de outros envolvidos em um crime que revelou crueldades inimagináveis. Dentre os condenados, Edelvânia Wirganovicz, amiga da madrasta, foi uma figura-chave, sendo apurada sua participação ativa no ocultamento do corpo da criança, o que agravou ainda mais o horror desse ato.

Edelvânia foi condenada a 22 anos e 10 meses de prisão por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Sua condenação aconteceu após a revelação de que responsabilizava-se por indicar o local onde o corpo de Bernardo havia sido enterrado, em um ato que demonstrava não apenas a resignação a um crime hediondo, mas também a falta de dignidade e respeito à vida. Em 2023, a justiça determinou que ela cumprisse sua pena em regime semiaberto, utilizando tornozeleira eletrônica, devido à sobrecarga do sistema prisional brasileiro.
Edelvania Wirganovicz, 51 anos, foi encontrada morta ela atentou contra a própria vida dentro da cela do Instituto Penal Feminino, em Porto Alegre (RS) nessa terça-feira 22 de abril.
A Polícia Penal informou que ela foi encontrada com sinais de enforcamento, a suspeita é de que Edelvânia tenha cometido suicídio. Agora o caso é investigado pela Polícia Civil o Instituto Geral de Perícias e a Corregedoria-Geral do Sistema Penitenciário.