Homem sobrevive mais de 100 dias com coração de Titânio
O paciente, que preferiu manter sua identidade em sigilo, enfrentava sérios problemas cardíacos e estava internado enquanto aguardava um coração compatível
CURIOSIDADE
Irani Beatriz
3/14/20252 min read


Um marco impressionante foi alcançado na medicina quando um homem australiano viveu mais de 100 dias com um coração de titânio. Este feito extraordinário representa um avanço significativo no tratamento de pacientes com doenças cardíacas graves, especialmente para aqueles que estão à espera de um transplante de órgão vital.
O paciente, que preferiu manter sua identidade em sigilo, enfrentava sérios problemas cardíacos e estava internado enquanto aguardava um coração compatível. Em novembro de 2024, sua condição de saúde se agravou a ponto de os médicos decidirem buscar uma solução inovadora. Com a autorização pertinente, ele se tornou o sexto paciente no mundo a receber um dispositivo de titânio para auxiliar sua sobrevivência e qualidade de vida até que um novo coração fosse disponibilizado.
Após receber o dispositivo, o homem demonstrou uma notável resiliência, permitindo que sua condição se estabilizasse. Recentemente, ele foi submetido a um transplante bem-sucedido onde recebeu um coração compatível. Agora, ele está em fase de recuperação, um testemunho do que as inovações médicas podem alcançar, especialmente em circunstâncias tão desafiadoras.
Os médicos explicam que o dispositivo é uma substituição total do coração e funciona como uma bomba contínua, na qual um rotor suspenso magneticamente impulsiona o sangue em pulsos regulares por todo o corpo. Todo o material é feito de titânio e, no total, o equipamento pesa cerca de 650 gramas.
Ele é pequeno o suficiente para caber dentro de uma criança de 12 anos e é alimentado por uma bateria externa recarregável que se conecta ao coração por meio de um fio no peito do paciente. A bateria dura quatro horas. Após o período, um alerta é emitido para que uma nova bateria seja instalada.
A esperança é que, no futuro, o paciente não precise trocar baterias para recarregar o coração de titânio. Isso poderia ocorrer a partir de um carregador sem fio sobre o peito, semelhante a como um telefone celular. Além disso, estão sendo realizados estudos para que o equipamento possa ser utilizado sem a necessidade de um transplante.
A história deste paciente australiano destaca a importância da pesquisa e desenvolvimento contínuos na área da saúde. Embora o coração de titânio tenha sido uma solução temporária, ele proporcionou tempo valioso para o paciente e mostrou como a tecnologia médica pode salvar vidas. Essa ocorrência oferece esperança e conforto a muitos que enfrentam doenças cardíacas, revelando que, com o avanço científico, as perspectivas estão se ampliando constantemente.
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