Mulher faz cesárea em hospital de plano e vai à Justiça para retirar objeto esquecido na barriga há 5 anos

Tatiane dos Santos, uma mulher de 42 anos, passou por uma experiência angustiante e traumática após dar à luz seu filho em janeiro de 2020. Desde o nascimento, ela enfrentou dores agudas e frequentes que afetaram sua qualidade de vida.

Durante todo esse tempo, Tatiane buscou respostas e tratamentos sem sucesso aparente. O mistério sobre a origem das suas dores foi desvendado em 18 de março de 2022. Foi descoberto que uma compressa cirúrgica, um dispositivo utilizado frequentemente em procedimentos médicos, tinha sido deixada em seu abdômen durante a cesárea realizada no Hospital da Luz, que integra a rede Amil, localizada na Vila Mariana, São Paulo.
Contudo, sua luta estava apenas começando. A peregrinação médica levou-a a um diagnóstico crucial, mas a realização da cirurgia de retirada se mostrou um verdadeiro desafio.

Tatiane descreveu como, após anos de consultas e exames, finalmente obteve uma resposta para seu mal-estar persistente.

Após a descoberta do problema, a próxima etapa seria a cirurgia de retirada. No entanto, Tatiane enfrentou outra barreira significativa: dificuldades para agendar a cirurgia através de seu plano de saúde. A frustração e o desespero tornaram-se palpáveis à medida que o tempo passava e as dores persistiam. Tatiane optou por tomar uma atitude mais assertiva e decidiu mover uma ação contra o plano de saúde mas só conseguiu a cirurgia agora.

A Amil, ao tomar ciência dos fatos, afirmou que “está à disposição da justiça para os esclarecimentos necessários”.