Professor de Muay Thai é atacado por 2 pitbulls e imobiliza os animais

No dia 29 Ponta Porã, uma cidade situada na fronteira entre Brasil e Paraguai, foi palco de um acontecimento impressionante que capturou a atenção de muitos. O professor de Muay Thai, Ernesto Chaves, de 33 anos, foi atacado por dois pitbulls enquanto realizava seu treino matinal de corrida. O que poderia ter sido uma tragédia se transformou em um relato de coragem e bravura, provando que o ser humano pode superar desafios inimagináveis.

Durante a corrida, Ernesto foi surpreendido por dois cães que se lançaram em sua direção. O ataque aconteceu de forma abrupta, e ele, usando fones de ouvido, inicialmente imaginou que os animais estavam apenas brincando. Contudo, a realidade era muito mais séria. Ao perceber a verdadeira intenção dos pitbulls, ele reagiu rapidamente. "Eu sabia que não podia cair. Coloquei os braços na frente de cada cão", contou Ernesto, relembrando o momento tenso. Após cerca de cinco minutos de luta, ele conseguiu imobilizar os animais, demonstrando sua habilidade e resistência física, adquiridas ao longo de anos de treinamento em Muay Thai.
“Quando percebi que eles estavam me atacando, eu tentei sair. Sou um cara treinado, da área do Muay Thai, treino Jiu-Jitsu também, já vi algumas coisas de defesa a ataques de cães, mas eu achei que ia morrer, de verdade. Eles são extremamente fortes, achei que não ia aguentar”, explicou.

Um aspecto inquietante do incidente foi a reação de quem estava presente nas proximidades. Embora Ernesto gritasse por socorro, ninguém se aproximou, temendo a fúria dos pitbulls.
Após o ataque, o tutor dos pitbulls se apresentou à Polícia Civil. Segundo a delegada Elisângela Cristaldo, ele afirmou que os animais estavam em um galpão para proteger o local e acredita que alguém tenha invadido o espaço e soltado os cães. A Polícia Civil investiga o caso.

Além de responder por omissão de cautela na guarda ou condução animais, o tutor de cães envolvidos no ataque pode ser indiciado pelos crimes de lesão corporal, que tem pena de até 12 anos de reclusão.