Sequestro de Recém-Nascida em Novo Lino, pai da criança nem chegou a conhecer a filha pessoalmente

Uma recém-nascida, Ana Beatriz, foi brutalmente arrancada dos braços de sua mãe em um ponto de ônibus

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Irani Beatriz

4/12/20252 min read

a man with a baby in a pink outfit
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Uma recém-nascida, Ana Beatriz, foi brutalmente arrancada dos braços de sua mãe em um ponto de ônibus. Este ato inumano foi perpetuado por uma mulher e três homens que chegaram em um carro modelo clássico, de cor preta. O que deveria ser um simples momento de espera por um transporte escolar transformou-se em um pesadelo para a família.

De acordo com relatos, a mãe da recém-nascida estava acompanhada de sua filha caçula e de seu filho de cinco anos no ponto, aguardando a chegada do ônibus escolar. Durante esse momento, os criminosos se aproximaram, ameaçando a vida da mãe e de suas crianças com uma arma. Através de seu depoimento, a mãe relatou o momento aterrorizante em que o veículo parou lentamente, o vidro foi abaixado e o criminoso imediatamente a ameaçou com a arma. O medo tomou conta; as palavras ameaçadoras 'se você correr, eu atiro' geraram um desespero absoluto, fazendo com que ela hesitasse em procurar ajuda.

Após o crime, houve mobilização das autoridades locais. A polícia realizou uma operação que resultou na prisão de um suspeito na cidade de Vitória de Santo Antão, no interior de Pernambuco. No entanto, após prestar esclarecimentos, este indivíduo foi liberado,

O motorista Jaelson da Silva Souza enfrentou um pesadelo que nenhum pai poderia imaginar. Enquanto trabalhava longe de sua casa em Novo Lino, Alagoas, ele recebeu a devastadora notícia do sequestro de sua filha, Ana Beatriz, que tinha apenas 15 dias de vida. Jaelson, ao acordar para essa realidade cruel, não conhecia pessoalmente sua filha, somente através de fotos e vídeos enviados pela mãe. Essa situação tornou-se ainda mais angustiante, pois ele estava a milhares de quilômetros de distância, longe do conforto de seu lar e da companhia da família.

Jaelson relatou que o coração estava apertado, e a dor do que estava acontecendo com sua família o perseguia constantemente. 'O que eu estou passando, eu não desejo que ninguém passe', confidenciou em uma das entrevistas que deu ao voltar ao trabalho. Trabalhando temporariamente fora, ele precisava retornar para casa, mas sua atividade laboral o mantinha distante, dificultando a presença nos momentos mais críticos da vida de sua filha. A ansiedade e o desespero foram palpáveis ao saber que sua recém-nascida havia sido arrancada dos braços da mãe em um ponto de ônibus.

Graças à compreensão e apoio da empresa onde Jaelson trabalha, ele conseguiu adquirir rapidamente uma passagem de volta para Alagoas. 'A empresa comprou a passagem de avião', disse, aliviado, assim que soube da possibilidade de retornar a Novo Lino.