Tarifas dos EUA contra a China aumenta para 245%

Essa medida afeta diretamente itens como seringas descartáveis e veículos elétricos, abrangendo uma combinação de impostos já existentes e novas taxas anunciadas.

Irani Beatriz

4/18/20251 min read

a painting of a man and a woman in suits
a painting of a man and a woman in suits

No cenário econômico mundial, as relações entre os Estados Unidos e a China têm sido marcadas por tensões e disputas comerciais. Recentemente, os EUA elevaram suas tarifas contra produtos chineses para alarmantes 245%. Essa medida afeta diretamente itens como seringas descartáveis e veículos elétricos, abrangendo uma combinação de impostos já existentes e novas taxas anunciadas.

A nova sobretaxa imposta pelos EUA é composta por três elementos principais: uma tarifa recíproca de 125%, um imposto adicional de 20% voltado para o combate à crise do fentanil e as taxas da Seção 301 da Lei de Comércio dos EUA, que oscilam entre 7,5% e 100%, dependendo do produto. Este aumento substancial representa uma escalada nas medidas protecionistas adotadas pelos EUA, gerando incertezas tanto para empresas quanto para consumidores de ambos os países.

Em resposta a essas novas diretrizes, o governo chinês não hesitou em manifestar seu descontentamento. Em um comunicado oficial, o Ministério das Relações Exteriores afirmou que “as tarifas anormalmente altas impostas pelos EUA se tornaram um jogo de números sem relevância econômica”. Tal declaração ressalta a posição da China, que enfatiza sua intenção de ignorar essas tarifas, adotando uma postura de resistência frente a possíveis retaliações.

As implicações dessas tarifas elevadas não se restringem apenas a uma disputa entre nações. Elas têm potencial para afetar a economia global, uma vez que os produtos chineses são integrados a cadeias de suprimento em diversos setores. Além disso, a imposição de tarifas elevadas pode aumentar os preços de consumo e criar um efeito dominó nas exportações e importações entre outros países que mantêm relações comerciais com os EUA e a China.